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22 de janeiro de 2011

Apresentação

Olá Netos Cibernéticos,

Admiradora do bom teatro, desde que nasci frequento os espetáculos teatrais feitos no Rio de Janeiro. Gosto de sentar na última fila, bem na cadeira do meio. Para os que não sabem eu já nasci velha e surda.
Os melhores professores do país me conhecem bem, por isso sempre falam que o espetáculo tem que ser feito pensando em mim, pois se eu não ouço, eu durmo; se eu durmo, eu ronco; se eu ronco, ninguém presta atenção na peça; se ninguém presta atenção na peça, ela não presta; se ela não presta, será detonada na crítica; se for detonada na crítica, os atores e diretores podem esquecer as suas carreiras... então, vocês já sabem: tudo depende de mim (risada maléfica).
Já vi muita coisa ruim, mas já vi muita peça boa e vi raros espetáculos teatrais. Aqui vai a nossa primeira regra, queridos netos cibernéticos: a classificação do que vejo.

1)      Coisa: algo feito no palco que de tão ruim não merece receber outro nome;

2)      Peça: algo feito no palco que tem as qualidades mínimas para ser chamada de peça teatral, mas não pense que se sua montagem for chamada de peça ela é boa, pode ter um mínimo para ser peça, mas ser uma péssima peça.

3)      Espetáculo: isso sim é algo que me anima: espetáculos teatrais. Porém é raro encontrar algo que possa ser chamado de espetáculo, porque precisa ter texto, direção, atuação, figurino, sonoplastia, cenário, etc., perfeitos.

Sejam bem vindos ao blog da Velha Surda do Teatro Carioca!

Que Dionísio ilumine o caminho dos que precisam!

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